Kishore Kumar Hits

Kaines - Camaleão lyrics

Artist: Kaines

album: Camaleão


Bora falar de mim
Nem de longe nem de perto
É melhor por um travão, ou então eu não me calo
E talvez por ser assim, tanto falho até que acerto
E aquilo que vai cá dentro, nem há tempo para guardá-lo
A vida dá estalos
E eu vou guarda-los
Entre o som de palmas e o bom é que ainda estamos cá
Para lá do certo, em cada passo, em cada verso
Sou simples e complexo
E o complexo não tem nexo
Vi preço da frontalidade
Pesei o peso da verdade
E o resultado é algo que até é do meu agrado
Longe do lógico, perto do óbvio
Liberto o que é tóxico, hoje estou sóbrio
Sim, sou maluco mano eu sou músico
E num mundo tão escuro eu sou luz e tu?
Meço o meu pulso, tenho impulsos que me deixam confuso
Mas não recuo nem refuto, até que ponto é abuso?
Às vezes há coisas que são tão
Fáceis e difíceis de dizermos não, yeah
Somos cegos e sem ter razão
Procurarmos a razão de ser
Entre o preto e o branco, eu sou cinzento
Tou bem camuflado lá na minha rua
E isso diz tanto, quando ouvires o vento
Esta é a minha cor diz-me qual é a tua?
Sublinha o que penso e se o clima é tenso
Sublime fumo denso e nele eu desapareço e contemplo
Paro e inalo deste incenso
Absorto adormeço
E o meu corpo sai ileso, intenso
Isto é natural nada sintético
O singular do plural, um progresso aritmético
Sem contexto estético o final até é poético
O agora, o pretérito,
O real, o hipotético
Quem dera, ligaram mas quem era?
Sussurram ao meu ouvido
E eu duvido mera, ilusão de um oásis antigo
Num paraíso, paraliso
Para isso, pára isso
Sou indeciso e o compromisso é não decidir já
Canalizo a energia no meu talismã
Verbalizo não vigarizo o que me traz cá
Em cada frase um impasse para um amanhã
Às vezes há coisas que são tão
Fáceis e difíceis de dizermos não, yeah
Somos cegos e sem ter razão
Procurarmos a razão de ser
Entre o preto e o branco, eu sou cinzento
Tou bem camuflado lá na minha rua
E isso diz tanto, quando ouvires o vento
Esta é a minha cor diz-me qual é a tua?
Tá implícito desde que eu gatinhava
Há indícios que eu suprimira
E os vícios que nunca suplicara
Refletem-se em cada palavra
Ah, ah, ah
Ah, ah, ah
Às vezes há coisas que são tão
Fáceis e difíceis de dizermos não, yeah
Somos cegos e sem ter razão
Procurarmos a razão de ser
Entre o preto e o branco, eu sou cinzento
Tou bem camuflado lá na minha rua
E isso diz tanto, quando ouvires o vento
Esta é a minha cor diz-me qual é a tua?

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