Kishore Kumar Hits

Consciência Humana - Lei da Periferia lyrics

Artist: Consciência Humana

album: Entre a Adolescência e o Crime


Essa, é somente a vida de muitos em São Mateus
Mas é a vida de muitos na zona norte
Na zona sul, na zona oeste e na nossa zona leste
Esta é a vida de muitos em São Mateus
Esta é a vida de muitos em São Mateus
A falta de dinheiro naquela goma era problema
Mais um chefe de família mantinha Deus
Como força suprema, o seu único lema
Dois pivetes frutos de um casamento bem sucedido
Mas financeiramente todo fudido
Sem emprego, roubar que nada e aí, camarada
Essa vida não vai me pregar essa cartada
De manhã um bico aqui e outro ali
É assim que vai levando sem desistir
Seus pivetes, os dois criados nas ruas
Fazer o que, é o destino fudendo na cara dura
E o maior com apenas 15 anos
Sem o pai perceber já está se adiantando
Lei da periferia ó, quem diria?
São muitos se fodendo a cada dia
O menor segue os passos do irmão mais velho
Esconde o seu calibre no forro do teto
Eu não quero me foder, não quero ver nada faltar em casa
Vou ver o meu pai se foder sozinho por nossa causa?
Lamento de mãe que vê coisa chegar diferentes em casa
E o que os filhos faziam a coitada acoitava
Medo de uma surra ou que houvesse conflitos em casa
Pois a lei era severa pelo pai nesse estilo de área, nesse estilo de área
Esta é a vida de muitos em São Mateus (Lei da periferia ó, quem diria?)
Esta é a vida de muitos em São Mateus
(Pequeno e pobre, humilde mais um bairro meu)
Esta é a vida de muitos em São Mateus (Lei da periferia ó, quem diria?)
Esta é a vida de muitos em São Mateus
Crueldade do tempo, o destino armou uma grande cilada
Contra aquele homem, é a morte de hora marcada
Contente por ganhar um trocado com o sorriso estampado no rosto
Pra junto de Deus naquele dia ia deixar o morro
Considerado na área pela honestidade que tinha
Trabalhador, o único problema é que bebia
Mas chegava junto em casa e problemas não dava
Mas sua hora estava bem perto, se aproximava
Deu o dinheiro pra sua esposa e foi pro boteco
Daí aonde conversava e uma dose de pinga bebia
Descontraído não percebeu o carro encostar
Não viu nada, nem a própria morte, bam, bam
Sua mulher escuta os sapecos e corre pra lá
Vê o marido caído, se desespera e começa a chorar
E a única frase por ela ouvida
Se joga ladrão, você também pra não foder minha vida
Esta é a vida de muitos em São Mateus (Lei da periferia ó quem diria?)
Esta é a vida de muitos em São Mateus
(Pequeno e pobre, humilde mais um bairro meu)
Esta é a vida de muitos em São Mateus (Lei da periferia ó, quem diria?)
Esta é a vida de muitos em São Mateus
A notícia chega ao mais velho e ele não chora
E fala bem alto e fudido
Eu não quero saber, vou buscar cada um desses bandidos
Busco os safados e agora seu pai está vingado
A promessa que fora feita está cumprida
Agora é eu que tomo conta da minha família
No começo tentou seguir o exemplo do pai
Mas o destino foi traiçoeiro e apunhalou por trás
Volta a vida que levava agora e abertamente
Já é um ladrão bem sucedido, infelizmente
A polícia cresce os olhos, pois estão na sua cola
Um pedágio por dia pra também não ir embora
Mas infelizmente é trombado em uma outra quebrada
Sem acerto, foi derrubado com o rosto afundado na vala
Lei da periferia ó, quem diria?
São muitos se fodendo a cada dia
Mais um sofrimento para aquela mulher
Primeiro é o marido, segundo o filho, vê o destino como é
Pois essa é a vida de muitos lá em São Mateus
Pequeno, pobre, humildade mais um bairro meu
Esta é a vida de muitos em São Mateus (Lei da periferia ó, quem diria?)
Esta é a vida de muitos em São Mateus
(Pequeno e pobre, humilde mais um bairro meu)
Esta é a vida de muitos em São Mateus (Lei da periferia ó, quem diria?)
Esta é a vida de muitos em São Mateus
Aquela sexta 13 foi pop pra mim
Primeira sexta-feira 13 pop da minha existência
Foi o dia em que me prontifiquei me distanciar das negligências
De um sistema esbranquiçado
Acordei cedo disposto a ver o sol nascer
Já recebi a notícia dos que morreram
E da lista dos que tinham pra morrer
De ouvir essas idéias estou empapuçado
Espancamento, estupro, drogas, assassinatos
Espero um dia acordar com as boas notícias
Sem violência, sem racista, sem polícia
Sem ouvir tiazinha chorando porque invadiram sua goma
Sem ouvir pivetada gritando: eu não quero ir pra escola
Sem ver a mulher brigando com o marido alcóolatra
É foda, vou dar um rolê e volto outra hora
Pra ver se a mente controla nesse tempo que rola
Parei numa banca para ler o jornal, me dei mal
Porque o destaque era uma chacina que espirrava sangue
O Folha do notícia é foda, esse modo de vida pra mim não dá
Vou procurar um lugar tranquilo pra raciocinar
Preciso cuidar da minha coroa agora
Vou abandonar o crime e dar início a uma vida nova
Vou começar a outra caminhada
Voltar as aulas, trabalhar antes que os ratos conquistem meu espaço a bala
Antes que a minha coroa veja o meu corpo crivado de bala
Esta é a vida de muitos em São Mateus (Lei da periferia ó, quem diria?)
Esta é a vida de muitos em São Mateus
(Pequeno e pobre, humilde mais um bairro meu)
Esta é a vida de muitos em São Mateus (Lei da periferia ó, quem diria?)
Esta é a vida de muitos em São Mateus
(Pequeno e pobre, humilde mais um bairro meu)
Esta é a vida de muitos em São Mateus (Lei da periferia ó, quem diria?)
Esta é a vida de muitos em São Mateus
(Pequeno e pobre, humilde mais um bairro meu)
Esta é a vida de muitos em São Mateus (Lei da periferia ó, quem diria?)
Esta é a vida de muitos...

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