Voz Sem Medo, Provérbio X
A palavra de Deus diz
Jesus falou aos seus apóstolos
Cure os doentes, ressuscitem os mortos
Expulsem os demônios, purifique os leprosos
O adultério começa nos olhos
Não julgue pra não ser julgado, perdoe para ser perdoado
O evangelho é doce e também amargo
Anuncia salvação, provoca perseguição
Ore pelos seus inimigos, ame seu irmão
Porque o homem não vive só de pão
Então, pra se cumprir o que foi dito pelo profeta
O filho do homem vai ser traído e negado na terra
Assim como a verdade liberta
A mentira escraviza e pertence ao maligno
Louve e adore somente o Deus vivo
Na plenitude do número sete
O homem é sempre a imagem
Do Deus que ele adora e serve
Não faça como os hipócritas que rezam nas esquinas
Somente para serem vistos
Se tem sede, coma e beba do amor de Cristo
Faça como o mais louco dos loucos
O Batista João que pela fé anunciou sua vinda, no rio Jordão
Não leve nem ouro, nem prata, somente o amor e o perdão
Quem tem mais do que precisa divida com seu irmão
Jesus amou numa terra de guerras e ódio
Converteu ladrão, prostituta, cobrador de impostos
Quem é que vai ficar de pé diante do filho do homem
Que deixou o amor como sinal do seu nome? (Seu nome, seu nome, seu nome, seu nome)
Quem ficará de pé diante o filho do homem?
Só quem tiver o sinal do seu nome
Quem ficará de pé diante o filho do homem?
Quem ficará?
O vento do oriente sopra a vela que leva
Os marujos, capitão no barco da favela
Joga os botes salva vida nos mares dessas vielas
Saliva com terra nos olhos desta justiça cega
Três dias no ventre do grande mostro marinho
No mar de rosas agora maremotos de espinho
O gosto alegre do sol na boca triste da noite
O olhar mais forte indefeso na madrugada das dores
Maculado pela lama dos fonemas malignos
Silabas, palavras frases e falsos períodos
Rasteja, mendiga, implora, se entrega
Por trinta moedas de atenção nessa tua tigela
Notas surdas nunca fazem perguntas
Apenas executa a mais tenebrosa e fúnebre de todas as músicas
Pés de patentes altas esmagando as uvas
Pacto de quem se alimentou das vísceras de Judas
Contrações involuntárias, toda insanidade
Escondeu a verdade, perdeu a última metade
Leilão das almas no fim da tarde
Arranca sua pele, brincadeira covarde, selvagem
Saudade, muita saudade da minha linda cidade
Nova Jerusalém, 'tô' aqui só de passagem
Olhares soltos com a leveza do voo da borboleta
Nas mais brancas areias, o canto da sereia
Que hipnotiza, distrai, desequilibra, tonteia
Apologia a bruxaria, Tupac na veia
Enrola seda, puxa, prende, a canção aconselha
Varre para baixo do tapete a poeira da tristeza
Mania enferrujada de tampar o sol com peneira
Quem quer fugir, então foge
Quem é de guerra, guerreia (guerreia, guerreia, guerreia, guerreia)
Existe um sinal que Deus colocou na alma do homem
E esse sinal é o amor, é sinal do seu nome
Quem ficará de pé diante o filho do homem?
Só quem tiver o sinal do seu nome
Quem ficará de pé diante o filho do homem?
Quem ficará?
Quem ficará de pé diante o filho do homem?
Só quem tiver o sinal do seu nome
Quem ficará de pé diante o filho do homem?
Quem ficará?
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