O dia em que o morro descer e não for carnaval Ninguém vai ficar pra assistir o desfile final Na entrada, rajada de fogos pra quem nunca viu Vai ser de escopeta, metralha, granada e fuzil Guerra civil O dia em que o morro descer e não for carnaval Não vai nem dar tempo de ter o ensaio geral E cada uma ala da escola será uma quadrilha A evolução já vai ser de guerrilha E a alegoria, um tremendo arsenal O tema do enredo vai ser a cidade partida No dia em que o couro comer na avenida Se o morro descer e não for carnaval O dia em que o morro descer e não for carnaval Ninguém vai ficar pra assistir o desfile final Na entrada, rajada de fogos pra quem nunca viu Vai ser de escopeta, metralha, granada e fuzil É a guerra civil O dia em que o morro descer e não for carnaval Não vai nem dar tempo de ter o ensaio geral E cada uma ala da escola será uma quadrilha A evolução já vai ser de guerrilha E a alegoria, um tremendo arsenal O tema do enredo vai ser a cidade partida No dia em que o couro comer na avenida Se o morro descer e não for carnaval O povo virá de cortiço, alagado e favela Mostrando a miséria sobre a passarela Sem a fantasia que sai no jornal Vai ser uma única escola, uma só bateria Quem vai ser jurado? Ninguém gostaria Que desfile assim não vai ter nada igual Não tem órgão oficial, nem governo, nem liga Nem autoridade que compre essa briga Ninguém sabe a força desse pessoal Melhor é o poder devolver pra esse povo a alegria Se não todo mundo vai sambar no dia Em que o morro descer e não for carnaval O dia em que o morro descer e não for carnaval Ninguém vai ficar pra assistir o desfile final Na entrada, rajada de fogos pra quem nunca viu Vai ser de escopeta, metralha, granada e fuzil É a guerra civil O dia em que o morro descer e não for carnaval Não vai nem dar tempo de ter o ensaio geral E cada uma ala da escola será uma quadrilha A evolução já vai ser de guerrilha E a alegoria, um tremendo arsenal O tema do enredo vai ser a cidade partida No dia em que o couro comer na avenida Se o morro descer e não for carnaval O povo virá de cortiço, alagado e favela Mostrando a miséria sobre a passarela Sem a fantasia que sai no jornal Vai ser uma única escola, uma só bateria Quem vai ser jurado? Ninguém gostaria Que desfile assim não vai ter nada igual Não tem órgão oficial, nem governo, nem liga Nem autoridade que compre essa briga Ninguém sabe a força desse pessoal Melhor é o poder devolver pra esse povo a alegria Se não todo mundo vai sambar no dia Que o morro descer e não for carnaval