Ela veio de manso, na ginga, no balanço A fim de roubar o que, justo ali, eu não tinha pra dar Mas eu errei foi no momento em que falei: "Só se por cima do meu cadáver você passar!" Pois ela passou... E eu virei um presunto, carimbado pela sola da botina Que ela usava pra fazer sua travessia de rotina E com todo o seu charme, agora ausente de ginga, Com o dedo que indica ela petelecava a guimba Pra mim, ela passou Eu me senti, ultrajadamente, um objeto Pisado como a guimba o foi depois do peteleco