Num lugar ermo, só no meu abrigo Aí terei meu tecto e meu postigo De longe em longe, à luz das madrugadas Duas camisas, quem não tem lavadas? Aí serei meu dono e companheiro Dizei, amigos, se não sou solteiro E se eu morrer, o tecto que não caia Porque um mendigo dorme de atalaia Aí serei meu dono e companheiro Dizei, amigos, se não sou solteiro E se eu morrer, o tecto que não caia Porque um mendigo dorme de atalaia ♪ De quando em quando chamo o perdigueiro Dizei, amigos, quem chega primeiro Aí terei meu poiso à luz da veia Aí verei o sol duma janela Aí serei meu dono e companheiro Dizei, amigos, se não sou solteiro E se eu morrer, o tecto que não caia Porque um mendigo dorme de atalaia Aí serei meu dono e companheiro Dizei, amigos, se não sou solteiro E se eu morrer, o tecto que não caia Porque um mendigo dorme de atalaia ♪ Tenho uma trompa, tenho uma cascata Tenho uma estrela no bairro da lata Olha o mar alto, olha a maresia Olha, a montanha vem rompendo o dia Aí serei meu dono e companheiro Dizei, amigos, se não sou solteiro E se eu morrer, o tecto que não caia Porque um mendigo dorme de atalaia Aí serei meu dono e companheiro Dizei, amigos, se não sou solteiro E se eu morrer, o tecto que não caia Porque um mendigo dorme de atalaia