Hoje afoga o teu mal no meu perdão que eu te consolo Ainda é dia e na vida não há tempo para quem dorme Não recuso o destino, vem a saudade e só eu fico Há violentos devaneios na demência que consome Vem depressa antes que acorde Quero ver-te entrar em casa outra vez Vem depressa antes da morte Que há em mim pressa para ser Não me digas que partes Quando enfim chegaste Fui alguém mas está perdida Esta voz que hoje te chora Hoje afoga o teu mal no meu perdão que eu te consolo Ainda é dia e na vida não há tempo para quem dorme