Havia um Alvoreiro, o cabrão andava sempre bêbedo, sempre Então um dia foi ali por cima á do Toino dos cães Fartou-se de comer langueirão vem de lá com uma grande raleira Uma grande dor de barriga E lá vem escada abaixo todo bêbado, bêbado, lá vem ele Chega ali mesmo á beirinha da água, mesmo á babuja O que é que ele faz? Á babuja! O que é que ele faz? Vai pelo meio do lodo, arreia as calças e vai de larar Lá vai a raleira toda ali a escorrer pelo lodo abaixo Vem de lá um caranguejo Ele olha para o caranguejo assim que vê o caranguejo Oh moço, trazes os garfos? Não tragas a colher não que não te safas! Está uma roda parada por falta de mandador? Mas agora cheguei eu, siga a roda faxabor! Eram 12 raparigas todas vestidas de bronze Deu-lhe o TRONGOMONGO numa não ficaram se não ONZE. Dessas onze que elas eram uma foi lavar os pés Deu-lhe o TRONGOMONGO nela não ficaram se não DEZ Dessas dez que elas eram uma foi dar esmola ao pobre Deu-lhe o TRONGOMONGO nela não ficaram se não NOVE. Dessas nove que elas eram uma foi comprar um biscoito Deu-lhe o TRONGOMONGO nela não ficaram se não OITO. Dessas oito que elas eram um foi solar no trompete Deu-lhe o TRONGOMONGO nela não ficaram se não SETE Dessas sete que elas eram uma foi cantar os reis Deu-lhe o TRONGOMONGO nela não ficaram se não SEIS Dessas seis que elas eram uma foi comprar um brinco Deu-lhe o TRONOGOMONGO nela não ficaram se não CINCO Dessas cinco que elas eram uma foi cagar no mato Deu-lhe o TRONGOMONGO nela não ficaram se não QUATRO Dessas quatro que elas eram um foi lá outra vez Deu-lhe o TRONGOMONGO nela não ficaram se não TRÊS Dessas três que elas eram uma foi passear p'la ruas Deu-lhe o TRONGOMONGO nela não ficaram se não DUAS Dessas duas que elas eram uma foi apanhar caruma Deu-lhe o TRONGOMONGO nela não ficou se não UMA Essa uma que ela era, ela foi jogar ao pião Deu o TRONGOMONGO nela já acabou essa geração E já está! PORRA!