O sol nasce sempre no Este da esfera Era um longo Verão quente, inferno na Terra Paixão fervente, como água pra chocolate Mas com a inteligência oficial da arte Queria viver numa tribo chamada conquista Com batidas, rimas e vida, no topo da lista Estava escrito para sempre entra na arena Representa um por todos Dealema Crónico, desde 96 ao infinito Fantástico, afinal o número mágico é o cinco Todos os olhos em mim, momento da verdade Vou espalhar a mensagem por toda a cidade Ingrediente principal que me torna mais forte Pena capital, mas com vida depois da morte É a ressurreição, vamo-nos libertar é preciso uma nação de milhões pra nos travar Vamos contar até noventa Regressar à adolescência É Dealema reconhece Representa, representa Sorte, fado ou fortuna, era descrito o destino Substantivo masculino escrito no meu dicionário Conheci o Rap a fundo andava no secundário Fonte essencial como oxigénio passou a primário Yo! MTV Raps: a bíblia, a missa, a hóstia O inevitável abriu-me a porta Filho dos anos 70, naturalidade invicta Sou especial, vivo o Hip-Hop dos anos 90 Antes da veia poética era cirurgião Pirata, artesão da fita magnética Na arte de viver, saber é renascer A música educou-me, ensinou-me a escrever Obrigado, aos 16 era um novato Obrigado, cheguei ao 36 sou um clássico Sou consequência da sequência de um dom matemático Divido a minha adolescência entre bombo, tarola e prato Vamos contar até noventa Regressar à adolescência É Dealema reconhece Representa, representa Batidas clássicas Dealema No teu ouvido Interior revolução Batidas clássicas Dealema No teu ouvido Coros de contestação É Dealema! Vamos contar até noventa E Regressar à adolescência É Dealema reconhece Representa, representa