A saga de Sabina vive na encruzilhada Em que mito e história se encontram Há quem afirme que a punida não foi ela Mas outra vendedora, de nome Geralda Não importa Sabina estava imortalizada pela cultura das ruas Em 1890, os irmãos Arthur e Aluísio Azevedo Popularizaram a quitandeira na revista teatral "A República" A artista que representou Sabina no teatro Era uma grega, branca, chamada Ana Menarezzi A adesão de uma parte da população à causa de Sabina É típica de certa solidariedade de rua Aquela que vez por outra nos restitui a esperança Em meio ao desencanto Por outro lado, a negra Sabina Representada pela grega Menarezzi É o emblema do racismo de uma cidade Fundada para expulsar franceses Que um dia resolveu ser francesa Para esconder que é profundamente africana