Foi p'ra fazer um bom destino Que ela inventou com que se entreter Dança os mais altos desafios Que toda a alma pretende ter Experimentou o desatino Viu o seu esforço a querer se inverter Ainda p'ra mais tendo aprendido Nunca é tarde p'ra perder Semeia sol, colhe a tempestade Quem paga p'ra ver? Ninguém aposta no teu fracasso Ninguém se abate se ele acontecer Dizem que os bons não nascem por acaso Tens tanto a fazer Foi p'ro sabor do seu caminho Que ela acabou por se convencer Que avançava mais indo mansinho Que em passos altos a combater Onde plantou o azevinho Cresceu o dom de saber ver crescer Linda a promessa do destino Se houver vontade de a manter Semeia o sol, colhe a tempestade Quem paga p'ra ver Ninguém aposta no teu fracasso Ninguém se abate se ele acontecer Dizem que um dom não desce por acaso Quem tem, tem de o ter Tu deste o fortúnio pelo amor Não te restou mais nada Provaste o grande dissabor Da fria madrugada Quando assentou o teu sorriso Não te restava nada Apenas tudo o que é preciso A paz da caminhada Semeia o sol, colhe a tempestade Quem paga p'ra ver Ninguém aposta no teu fracasso Ninguém se abate se ele acontecer Dizem que os bons não nascem por acaso Tens tanto a fazer