Esperar como quem sonha Um rio a correr Um lírio aberto a ser na alvorada Um caminho, uma estrada Para além-mundo Querer no silêncio do nada O sentimento fundo Mas no sentimento fundo do som O mesmo riso, o mesmo pranto Meu ser em alvoroço Vai navegando as horas, uma a uma E as rotas que se perdem sem querer Se o mar não o quiser Há sempre o espanto e a espuma E as mãos como gazelas, como pombas Dedilhando a guitarra Com a benção da água E o tempo a envolver-se em minhas sombras Neste amor que me amarra Ao teu porto de mágoas Ao meu porto de mágoas Esperar como quem sonha Um rio a correr Um lírio aberto a ser na alvorada Um caminho, uma estrada Para além-mundo Querer no silêncio do nada O sentimento fundo Mas no sentimento fundo do som O mesmo riso, o mesmo pranto Meu ser em alvoroço Vai navegando as horas, uma a uma E as rotas que se perdem sem querer Se o mar não o quiser Há sempre o espanto e a espuma E as mãos como gazelas, como pombas Dedilhando a guitarra Com a benção da água E o tempo a envolver-se em minhas sombras Neste amor que me amarra Ao teu porto de mágoas Ao meu porto de mágoas.