Barrancos seguem sua força Capões arqueiam-se ao vento Assim cais num triste lamento Ajoelham-se em devoção Homem, cavalo e campo Lutam contra os elementos Gineteadando o lombo do vento Buscando abrigo no galpão E o peão no abrigo do rancho Olha a chuva que lava a terra Enquanto o mate de espera Aquece a alma, o peito redomão E o peão já no abrigo do rancho Olha a chuva que lava a terra Enquanto o mate de espera Aquece a alma, o peito redomão Que contenda, que luta bravia Que abriu durante a tosquia Compromete a lida do dia O céu quando envereda o chão E peleia se trava ao léu Sem homem, adaga ou tropel O campo luta com bravura Contra a fúria que vem do céu ♪ Mas oigalê, tempo feio Que desata toda a sua ira Que alimenta a nostalgia Faz doer o peito do peão A voz rouca se faz canção Enquanto a chaleira chia Chega ao final do dia Aumentando a solidão O vento compõe sua canção Tempestade, sua maestria Enquanto a chuva judia Irmanam-se ao fogo do chão O vento compõe sua canção Tempestade, sua mestria Enquanto a chuva judia Irmanam-se ao fogo do chão Que contenda, que luta bravia Que abriu durante a tosquia Compromete a lida do dia O céu quando envereda o chão E peleia se trava ao léu Sem homem, adaga ou tropel O campo luta com bravura Contra a fúria que vem do céu ♪ Que contenda, que luta bravia Que abriu durante a tosquia Compromete a lida do dia O céu quando envereda o chão E peleia se trava ao léu Sem homem, adaga ou tropel O campo luta com bravura Contra a fúria que vem do céu