Cai a chuva no meu rancho, na quincha do santa fé Rufa a sanga na canhada, pula o peixe no aguapé Lá no fundo da invernada, relincha meu pangaré E o vento embalando as flores, primavera e mal-me-quer Oigalê tchê, o vento forte sacode Embala as flores do campo e o capim-barba-de-bode Oigalê tchê, o vento forte sacode Embala as flores do campo e o capim-barba-de-bode ♪ O velho sapo mãe d'água, logo começa a gritar O inhandu geme tristonho, abre o peito o sabiá Fuça a mulita campeira no pé do caraguatá Contemplando a natureza, também começo a cantar Oigalê tchê, o vento forte sacode Embala as flores do campo e o capim-barba-de-bode Oigalê tchê, o vento forte sacode Embala as flores do campo e o capim-barba-de-bode ♪ Como é lindo ver a chuva se guasqueando no meu rancho Num cepo em roda do fogo, devagarito me plancho Vejo o cusco cochilando, chaleira preta no rancho Aperto a gaita no peito, nesta toada me desmancho Oigalê tchê, o vento forte sacode Embala as flores do campo e o capim-barba-de-bode Oigalê tchê, o vento forte sacode Embala as flores do campo e o capim-barba-de-bode Oigalê tchê, o vento forte sacode Embala as flores do campo e o capim-barba-de-bode