Na Serra do Rio do Rastro Habita um velho bugio Que dorme à beira do fogo Nas noites de muito frio Que dorme à beira do fogo Nas noites de muito frio Bugio velho é antigo É um baita dum animal Que quando ronca faz eco Se ouve até no litoral Que quando ronca faz eco Se ouve até no litoral ♪ Descendo de Serra Baixo À procura de terreno Cantando e assoviando Bugio velho matreiro Cantando e assoviando Bugio velho matreiro E lá para aquelas bandas O bugio já é vaguiano Nos fandangos da segrieta Chega o bugio serrano Nos fandangos da segrieta Chega o bugio serrano ♪ Aqui na região serrana Onde se cria o bugio Alegre, sempre cantando No compasso do assobio Alegre, sempre cantando No compasso do assobio E sempre por onde passa O bugio é afamado Nos fandangos onde chega Por todos é respeitado Nos fandangos onde chega Por todos é respeitado ♪ Na Serra do Rio do Rastro Moradia do bugio Tem que ter a canha boa Nos dias de muito frio Tem que ter a canha boa Nos dias de muito frio Chimarrão é bom, churrasco Água boa da cafona É o bugio velho que canta Na marcação da cordeana É o bugio velho que canta Na marcação da cordeana ♪ E o bugio véio' tá roncando, cumpadre Vê se tem jeito!