Kishore Kumar Hits

WARLLOCK - Covil lyrics

Artist: WARLLOCK

album: Vilão Órfão de Vilania


Violência é coisa de branco rico
Enquanto isso no banco fico
Vendo o vizinho morrendo
A família sofrendo e o meu povo pagando mico
Mano, eu nasci num maldito circo
Onde todo leão é domado
E como aberração é tratado
Jogado na vala por mais de um suíno
Som de tiro por aqui é hino
Nego é adulto já desde menino
Fuzil é brinquedo que mete medo
No filho da puta que ousa encarar
E quem vem comprar
Chega tremendo tentando entender
O que acontece, quando ele sai
Com o cu cheio de droga pro apartamento e desaparece
Até parece um universo
Alternativo do da notícia
Pra cada herdeiro que mata os pais
Dez pretos morrem na mão da polícia
É grande a malícia
Lá no baile funk com a pati chapando à luz da lua
Mas se me encontra usando Juliet
Atravessa logo pro outro lado da rua
Comigo atua
Diz pra esquecer tudo isso e deixar a diferença de lado
Só que na balada não beija, porque não almeja
Índio que não seja pelado
Não é engraçado o que se passa
A fumaça que tu inala, pra mim é pouco
A realidade da minha quebra é o suficiente
Pra me deixar louco
A gente passa sufoco
E sorri com o pastor roubando a cada oração
É de coração o que falo, onde passo tem
Cadáver de decoração
Dispenso o Tinder
Porque a PM tá sempre passando a mão no meu saco
Não fazem programa, mas me dão um cheiro
E o dinheiro no fim sou eu sempre quem pago
Eu já fiz coisas que você não faz
Eu já vi coisas que você nunca viu
A minha casa ainda não conhece paz
Sou nascido e criado no covil
Eu já fiz coisas que você não faz
Eu já vi coisas que você nunca viu
A minha casa ainda não conhece paz
Sou nascido e criado no covil
E eles são chatos
Por isso gostam tanto do meu saco
Vi que vocês postam enquanto eu cago
Pra opinião de quem não sabe do que fala
Meu trago faz da sala sauna
Fumaça num cômodo hoje é liberdade
Da fauna pra flora e agora quer calma, fi?
Cê não é exclusividade
Cês são câncer de toda a cidade
Faz a mocidade não ser mais alegre
Robô do sistema, frequente no tema
E é só um sintoma, tipo febre
Tipo lebre nóis corre
Quando vê viatura
Acha que é vitimismo
Mas não leva dura
Abaixa que o cinismo, meu
Ninguém atura
Um salve pros mano
No corre atrás de mistura
Se falaram tudo sobre
Saiba que é tudo o dobro
É como um cubo mágico
Na mão de um ogro
Presente, passado e futuro trágico
Um furo e é lógico
PM sádico produz
Atestado de óbito
A lista de pretos mortos
É maior que um obeso mórbido
Mas liguei pro Da Vinci
E pedi os código
Pra poder mostrar o sangue
Que o IBGE esconde
Governo é nosso sistema
Imunológico
Logo o Brasil tem HIV
Portugal veio no pelo
Quando decidiu foder
Porque
Eu já fiz coisas que você não faz
Eu já vi coisas que você nunca viu
A minha casa ainda não conhece paz
Sou nascido e criado no covil
Eu já fiz coisas que você não faz
Eu já vi coisas que você nunca viu
A minha casa ainda não conhece paz
Sou nascido e criado no covil

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