Neste trancão véio' cuiúdo', um abraço Pra moçada que gosta do bom rodeio Aos laçadores de ginetes do Sul do meu país Quando um matungo velhaco Arrasta o toso comigo Ali no mais eu me obrigo Campear a sorte na espora Cavalo sempre é um perigo Na gineteada ou na doma Deixo que a espora lhe coma Que assim minha sorte melhora Depois que eu saltar no lombo Só quando eu quero eu me apeio Minha fama anda a cavalo E vai de rodeio em rodeio Depois que eu saltar no lombo Só quando eu quero eu apeio Minha fama anda a cavalo E vai de rodeio em rodeio ♪ Peguei gosto pela vida De andar no mundo a cavalo E hoje os que eu embuçalo Também é por precisão Pelas estâncias domando Ou nos rodeios de xucro A montaria é meu lucro E os potros, minha devoção Depois que eu saltar no lombo Só quando eu quero eu me apeio Minha fama anda a cavalo E vai de rodeio em rodeio Depois que eu saltar no lombo Só quando eu quero eu apeio Minha fama anda a cavalo E vai de rodeio em rodeio ♪ As botas garrão de potro Um sombrerito tapeado Um tirador retalhado De coices e manotaços Vão desenhando na estampa As cicatrizes da lida E o meu seguro de vida É um par de esporas de aço Depois que eu saltar no lombo Só quando eu quero eu me apeio Minha fama anda a cavalo E vai de rodeio em rodeio Depois que eu saltar no lombo Só quando eu quero eu apeio Minha fama anda a cavalo E vai de rodeio em rodeio Vai 'simbora que nós vamos bailar num fandango véio' Lá na Curitiba deste jeito assim, ó, vai