Não arrepare' no meu jeito, companheiro Pois sou campeiro e tenho muito pra contar Trago no lombo muita vida e pó da estrada Esse é meu jeito todo taura de chegar E abra essa gaita, gaiteiro, que eu tô louco pra dançar ♪ Não arrepare' no meu jeito, companheiro Pois sou campeiro e tenho muito pra contar Trago no lombo muita vida e pó da estrada Esse é meu jeito todo taura de chegar São meus arrimos o improviso e a cantoria E ainda por fim, um potro xucro pra lidar Sobre os arreios sou pachola nas carona E as redomonas varam léguas pra me olhar Sobre os arreios sou pachola nas carona E as redomonas varam léguas pra me olhar Bem do meu jeito, gauderiando por vontade Sou bem assim, não pense que é vaidade Bem do meu jeito, gauderiando por vontade Sou bem assim, não pense que é vaidade ♪ Meu pensamento corre solto nos potreiro Pois sou parceiro de tudo que Deus me deu Vago solito, outras vez acompanhado Lá no meu pago há um amor que se perdeu Se quando canto trago entono de monarca É por fuzarca, por favor, não leve a mal Guardei a tarca pra esquecer de contar o tempo Sou como o vento, vou de manso ao temporal Guardei a tarca pra esquecer de contar o tempo Sou como o vento, vou de manso ao temporal Bem do meu jeito, gauderiando por vontade Sou bem assim, não pense que é vaidade Bem do meu jeito, gauderiando por vontade Sou bem assim, não pense que é vaidade ♪ Bem do meu jeito, gauderiando por vontade Sou bem assim, não pense que é vaidade Bem do meu jeito, gauderiando por vontade Sou bem assim, não pense que é vaidade