Nasci no campo neste Rio Grande farrapo Crioulo e guapo da velha marca campeira Taura charrua moldado na lida bruta E o que me gusta é fandango, truco e carreira Tudo que tenho de valor é um sirigote Cordame forte que aguenta firme o tirão Um bom cavalo e pra doutrinar os ventenas Um par de chilena apresilhado nos garrão Um bom cavalo e pra doutrinar os ventenas Um par de chilena apresilhado nos garrão Sou destes tauras batizado no braseiro Ser peão campeiro é um ofício que carrego Eu não renego minha xucra tradição Não sou de frouxar o garrão Morro seco e não me entrego Sou destes tauras batizado no braseiro Ser peão campeiro é um ofício que carrego Eu não renego minha xucra tradição Não sou de frouxar o garrão Morro seco e não me entrego ♪ Regulo o tranco numa pura de alambique Que nem cacíque saio chacoalhando os osso Só deixo a sala depois que o baile termina Com alguma china pendurada no pescoço Se algum ventena por ciumeira se alvorota Eu firmo a bota e o bom Deus que me defenda Por gritaria não desaba o meu chapéu A alma encomendo ao céu E o corpo entrego pras prendas Por gritaria não desaba o meu chapéu A alma encomendo ao céu E o corpo entrego pras prendas Sou destes tauras batizado no braseiro Ser peão campeiro é um ofício que carrego Eu não renego minha xucra tradição Não sou de frouxar o garrão Morro seco e não me entrego Sou destes tauras batizado no braseiro Ser peão campeiro é um ofício que carrego Eu não renego minha xucra tradição Não sou de frouxar o garrão Morro seco e não me entrego Sou destes tauras batizado no braseiro Ser peão campeiro é um ofício que carrego Eu não renego minha xucra tradição Não sou de frouxar o garrão Morro seco e não me entrego Sou destes tauras batizado no braseiro Ser peão campeiro é um ofício que carrego Eu não renego minha xucra tradição Não sou de frouxar o garrão Morro seco e não me entrego