O carcará levantou vôo do sertão pra Amaralina
Nos avisando de uma chuva repentina iá
Pra aguar o solo já rachado do sertão
Há muito tempo
Ê que não se vê o seu vaqueiro e a boiada
Que não se ouve o aboio e a toada
Será, meu Deus, que é castigo ou maldição?
Que o sol pintou de amarelo o meu sertão
E todo ano
O pau-de-arara leva sertanejo em mói
E já que a única água aqui escorre dos ói
E a tristeza consumiu meu coração
Eu vou-me embora mas eu volto pro sertão
Eu já selei meu cavalo
Eu já panhei meu gibão
Ê com saudades no peito, morena
Eu vou deixar meu sertão
Já selei meu cavalo
Já panhei meu gibão
Com saudades no peito, morena
Eu vou deixar meu sertão
Ê o dia vem raiando eu celei meu alazão
Traz meu chapéu de couro, morena
A sandália e o gibão
E vou-me embora do meu aconchego
Eu vou deixar meu sertão, Lelê
Já selei meu cavalo
Já panhei meu gibão
Com saudades no peito, morena
Eu vou deixar meu sertão
Não tem mais macambira
Xique-xique acabou
Carcará canta no pé da serra
Mas é um canto de dor
Ô carcará canta no pé da serra
Mas é um canto de dor, Lelê
Já selei meu cavalo (O meu cavalo)
Já panhei meu gibão (O meu gibão)
Com saudades no peito, morena
Eu vou deixar meu sertão
Ai mandacarú não fulóra
E o gado já morreu
Hoje entendo o sofrer da viola
Pois quem chora sou eu
Ê Hoje entendo o sofrer da viola
Pois quem chora sou eu, Lelê
Já selei meu cavalo (O meu cavalo)
Já panhei meu gibão (O meu gibão)
Com saudades no peito, morena
Eu vou deixar meu sertão
Mas eu não me demoro
É só por essa estação
Quando chover de novo, morena
Eu vou voltar pro sertão
Eu vou matar a saudade no peito
Eu vou voltar pro sertão
Já selei meu cavalo (O meu cavalo)
Já panhei meu gibão (O meu gibão)
Com saudades no peito, morena
Eu vou deixar meu sertão
♪
Ô é no mês de setembro a dezembro
Cajueiro colore o sertão
Passarada voando bem alto
Espalhando a rama pelo chão
E o cardeiro tão forte e tão bravo
De espinhos meu bom Deus lhe cercou
Mas reservou-lhe uma linda formosura
Dele brota a mais bela flor
Fulóra Fulô (Fulóra)
Ê Fulóra Fulô (Fulóra)
Ê mas Fulóra Fulô (Fulóra)
Ê mas Fulóra Fulô (Fulóra)
Ê Fulóra Fulô (Fulóra)
Ê mas Fulóra Fulô (Fulóra)
Ê mas Fulóra Fulô (Fulóra)
Ê mas Fulóra Fulô (Fulóra)
Ê mas Fulóra Fulô (Fulóra)
Ai as fulô do meu sertão
São bonitas e tão cheirosas
O pau d'arco e pau pereira
Faz inveja a qualquer rosa
Fulóra Fulô (Fulóra)
Ê mas Fulóra Fulô (Fulóra)
Ê Fulóra Fulô (Fulóra)
Ê mas Fulóra Fulô (Fulóra)
Ai Fulóra Fulô (Fulóra)
Ê mas Fulóra Fulô (Fulóra)
Ai meu galhinho, meu pé de fulô
Pé de fulô, ai meu pé de fulô
Meu galhinho, meu pé de fulô
Ê Pé de fulô, ai meu pé de fulô
Meu galhinho, meu pé de fulô
Ai mas meu galhinho de roseira iá
Meu galhinho, meu pé de fulô
Ai no dia que vem brotando
Meu galhinho, meu pé de fulô
Ô é a chuva lá no céu
Meu galhinho, meu pé de fulô
Ai que o meu céu vai agoando
Meu galhinho, meu pé de fulô
Ai mas meu Pé de fulô, meu pé de fulô
Meu galhinho, meu pé de fulô
Ê meu pé de rosa, meu pé de fulô
Meu galhinho, meu pé de fulô
Ô Pé de fulô, pé de fulô
Meu galhinho, meu pé de fulô
Ô meu pé, meu Pé de fulô, meu pé de fulô
Meu galhinho, meu pé de fulô
Ai meu pé de roseira, meu pé de fulô
Meu galhinho, meu pé de fulô
Ô pé de fulô, meu pé de fulô
Meu galhinho, meu pé de fulô
Ai meu galhinho, ai meu pé de fulô
Meu galhinho, meu pé de fulô
Ai meu pé de fulô, é meu pé de fulô
Meu galhinho, meu pé de fulô
Ai galo velho de outro terreiro
Meu galhinho, meu pé de fulô
Ê veio ciscar no meu quintal
Meu galhinho, meu pé de fulô
Mas quem semeia em pé de vento
Meu galhinho, meu pé de fulô
Ô vai colher num vendaval
Meu galhinho, meu pé de fulô
Ô pé de fulô, pé de fulô
Meu galhinho, meu pé de fulô
Ô meu pé de fulô, é meu Pé, meu pé de fulô
Meu galhinho, meu pé de fulô
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