Ai que saudade Dos tempos de antigamente Quando os mestres se encontravam Pra jogar a capoeira Chapéu de palha Terno todo alinhado Seus sapatos engraxados Que elegância, meu irmão Jogo de angola Se arrastando pelo chão Sem sujar as suas roupas Essa era a tradição E os berimbau Tocavam em harmonia Às vezes o toque avisava Quando a polícia se vinha Que tempo bom Tempo que não volta mais Hoje eu guardo na memória Todo nossos ancestrais, camará... Iê viva meu Deus... Iê viva meu Deus, camará... Iê viva meu mestre... Iê viva meu mestre, camará... Iê quem me ensinou... Iê quem me ensinou, camará... Iê a capoeira... Iê a capoeira, camará... Iê a malandragem... Iê a malandragem, camará... Iê dá volta ao mundo... Iê dá volta ao mundo, camará... Iê vamos embora... Iê vamos embora, camará...