Essa noite eu tive um sonho Que não sai da minha mente Sonhei com a capoeira Nos tempos de antigamente É hora de vadiar É hora de vadiar É hora de vadiar É hora de vadiar É hora de vadiar É hora de vadiar É hora de vadiar É hora de vadiar Olha, o berimbau mandou chamar É hora de vadiar O meu berimbau mandou chamar É hora de vadiar Ouviu falar da tiririca É capoeira com samba Em São Paulo da garoa Foi terreiro de Bamba É hora de vadiar É hora de vadiar É hora de vadiar É hora de vadiar É hora de vadiar É hora de vadiar É hora de vadiar É hora de vadiar E o berimbau mandou chamar É hora de vadiar O meu berimbau mandou chamar É hora de vadiar Mas na Bahia de outrora No tempo da malandragem Foi proibido por lei O ato da capoeiragem É hora de vadiar É hora de vadiar É hora de vadiar É hora de vadiar É hora de vadiar É hora de vadiar É hora de vadiar É hora de vadiar Olha, o berimbau mandou chamar É hora de vadiar E o meu berimbau mandou chamar É hora de vadiar Em Pernambuco tem o frevo O filho da capoeira Nasceu com brabo e valentão Entre armadas e rasteiras É hora de vadiar É hora de vadiar É hora de vadiar É hora de vadiar É hora de vadiar É hora de vadiar É hora de vadiar É hora de vadiar E o berimbau mandou chamar É hora de vadiar O meu berimbau mandou chamar É hora de vadiar Lá no Rio de Janeiro Oh, nunca foi brincadeira A pernada carioca E as maltas de Capoeira É hora de vadiar É hora de vadiar É hora de vadiar É hora de vadiar É hora de vadiar É hora de vadiar E o berimbau mandou chamar É hora de vadiar E meu berimbau mandou chamar