Sou nordestino de origem
Daqueles mesmo sim senhor
Curtido no sol a pino
Desde os tempo de menino
A moça viu e falou
Esse menino franzino
Tossindo de se acabar
Ainda vai ganhar o mundo
Vocês podem acreditar
Futuro não tem guardado
Pra menino assim tão pobre
A não ser que a vida dobre
Nem que seja de ironia
No coração do menino a dose de valentia
Que lhe fez sonhar que um dia
Teria o que merecia
Foi se fazendo guerreiro
Brigou com a necessidade
Desviou da crueldade
Negou chicote e cangalha
E no fio da navalha
Dançou côco e fez ciranda
Foi crescendo esse menino
Só pra mostrar que o caminho a gente faz quando anda
Nordestino de origem
Com orgulho sim senhor
Capoeira respeitado
E hoje um mestre de valor
Seu destino tá marcado
No couro do seu tambor
Mestre Barrão camarada
Nordestino, ao seu dispor
Oi leva eu, leva eu que eu vou
Oi leva eu, leva eu que eu vou
Oi mas leva eu
Oi leva eu, leva eu que eu vou
Oi leva eu, leva eu que eu vou
Vou sair do meu sertão
Para o Rio de Janeiro
Vou tentar a vida lá
Pra ganhar algum dinheiro
A seca matou meu gado
Acabou com a plantação
E eu vou com mulher e filho
Sem levar nenhum tostão
Oi leva eu
Oi leva eu, leva eu que eu vou
Oi leva eu, leva eu que eu vou
Bendito louvado e seja
Vou partir num pau de arara
No sertão eu perdi tudo
Pra mim não restou mais nada
No coração fica a saudade
Do luar do meu sertão
Da boiada e cantoria
Dos amigos e dos irmãos
Oi leva eu
Oi leva eu, leva eu que eu vou
Oi leva eu, leva eu que eu vou
O coração de um nordestino
É duro que nem pau-pereira
Valente como Lampião
E forte igual um capoeira
Na mente eu levo lembrança
No peito uma ferida
Mesmo fugindo da seca
Mas vou de cabeça erguida
Oi leva eu
Oi leva eu, leva eu que eu vou
Oi leva eu, leva eu que eu vou
Êe, mas leva eu
Oi leva eu, leva eu que eu vou
Oi leva eu, leva eu que eu vou
Vou sair do meu sertão
Para o Rio de Janeiro
Vou tentar a vida lá
Pra ganhar algum dinheiro
A seca matou meu gado
Acabou com a plantação
E eu vou com mulher e filho
Sem levar nenhum tostão
Oi leva eu
Oi leva eu, leva eu que eu vou
Oi leva eu, leva eu que eu vou
Bendito louvado e seja
Vou partir num pau de arara
No sertão eu perdi tudo
Pra mim não restou mais nada
No coração fica a saudade
Do luar do meu sertão
Da boiada e cantoria
Dos amigos e dos irmãos
Oi leva eu
Oi leva eu, leva eu que eu vou
Oi leva eu, leva eu que eu vou
O coração de um nordestino
É duro que nem pau-pereira
Valente como Lampião
E forte igual um capoeira
Na mente eu levo lembrança
No peito uma ferida
Mesmo fugindo da seca
Mas vou de cabeça erguida
Oi leva eu
Oi leva eu, leva eu que eu vou
Oi leva eu, leva eu que eu vou
Leva eu
Oi leva eu, leva eu que eu vou
Oi leva eu, leva eu que eu vou
Daqueles mesmo sim senhor
Curtido no sol a pino
Desde os tempo de menino
A moça viu e falou
Esse menino franzino
Tossindo de se acabar
Ainda vai ganhar o mundo
Vocês podem acreditar
Futuro não tem guardado
Pra menino assim tão pobre
A não ser que a vida dobre
Nem que seja de ironia
No coração do menino a dose de valentia
Que lhe fez sonhar que um dia
Teria o que merecia
Foi se fazendo guerreiro
Brigou com a necessidade
Desviou da crueldade
Negou chicote e cangalha
E no fio da navalha
Dançou côco e fez ciranda
Foi crescendo esse menino
Só pra mostrar que o caminho a gente faz quando anda
Nordestino de origem
Com orgulho sim senhor
Capoeira respeitado
E hoje um mestre de valor
Seu destino tá marcado
No couro do seu tambor
Mestre Barrão camarada
Nordestino, ao seu dispor
Oi leva eu, leva eu que eu vou
Oi leva eu, leva eu que eu vou
Oi mas leva eu
Oi leva eu, leva eu que eu vou
Oi leva eu, leva eu que eu vou
Vou sair do meu sertão
Para o Rio de Janeiro
Vou tentar a vida lá
Pra ganhar algum dinheiro
A seca matou meu gado
Acabou com a plantação
E eu vou com mulher e filho
Sem levar nenhum tostão
Oi leva eu
Oi leva eu, leva eu que eu vou
Oi leva eu, leva eu que eu vou
Bendito louvado e seja
Vou partir num pau de arara
No sertão eu perdi tudo
Pra mim não restou mais nada
No coração fica a saudade
Do luar do meu sertão
Da boiada e cantoria
Dos amigos e dos irmãos
Oi leva eu
Oi leva eu, leva eu que eu vou
Oi leva eu, leva eu que eu vou
O coração de um nordestino
É duro que nem pau-pereira
Valente como Lampião
E forte igual um capoeira
Na mente eu levo lembrança
No peito uma ferida
Mesmo fugindo da seca
Mas vou de cabeça erguida
Oi leva eu
Oi leva eu, leva eu que eu vou
Oi leva eu, leva eu que eu vou
Êe, mas leva eu
Oi leva eu, leva eu que eu vou
Oi leva eu, leva eu que eu vou
Vou sair do meu sertão
Para o Rio de Janeiro
Vou tentar a vida lá
Pra ganhar algum dinheiro
A seca matou meu gado
Acabou com a plantação
E eu vou com mulher e filho
Sem levar nenhum tostão
Oi leva eu
Oi leva eu, leva eu que eu vou
Oi leva eu, leva eu que eu vou
Bendito louvado e seja
Vou partir num pau de arara
No sertão eu perdi tudo
Pra mim não restou mais nada
No coração fica a saudade
Do luar do meu sertão
Da boiada e cantoria
Dos amigos e dos irmãos
Oi leva eu
Oi leva eu, leva eu que eu vou
Oi leva eu, leva eu que eu vou
O coração de um nordestino
É duro que nem pau-pereira
Valente como Lampião
E forte igual um capoeira
Na mente eu levo lembrança
No peito uma ferida
Mesmo fugindo da seca
Mas vou de cabeça erguida
Oi leva eu
Oi leva eu, leva eu que eu vou
Oi leva eu, leva eu que eu vou
Leva eu
Oi leva eu, leva eu que eu vou
Oi leva eu, leva eu que eu vou
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