Eu tenho cá minhas razões pra abandonar Esse carinho mal arrumado Naturalmente, nem pensou que o nosso amor Anda vencido e protestado Cheguei à triste conclusão dessa união E aposentei os meus agrados Abasteceu de ingratidão um coração Tremendamente apaixonado, minhas razões Ô-lê-lê-ô, lê-lê-ô, lê-lê-ô-ah Quem mata o que não se come Não perde por esperar Ô-lê-lê-ô Ô-lê-lê-ô, lê-lê-ô, lê-lê-ô-ah Quem mata o que não se come Não perde por esperar, ô Jesuíno, galo doido Viveu de filosofia Um malandro diplomado Nos prazeres da folia Cavalgando seu cavalo Abram alas pra alegria Jesuíno é santo novo Nos terreiros da Bahia Saravá, saravá Ele é santo, ele é rei, é orixá Saravá, saravá Ele é santo, ele é rei, é orixá Toró de lágrima Foi o retrato doído que você deixou Foi num momento de sede em que a fonte secou Ai de mim Toró de lágrimas Foi um amor programado por computador Tanta lembrança bonita e você não guardou Ai de mim O seu amor fabricado que fez por fazer Angústia e desprezo, desmancha-prazer No fundo, no fundo, você não prestou Um sentimento emprestado perdeu seu valor Eu compro essa briga e não faço favor No fundo, no fundo, você não prestou Que presepada que você foi arrumar Marcou bobeira, deu canseira e vem se queixar Que presepada que você foi arrumar Marcou bobeira, deu canseira e vem se queixar Que presepada que você foi arrumar Marcou bobeira, deu canseira