Na mão do poeta O sol se levanta E a lua se deita Na côncava praça Aponta o poente O apronte o levante Crescente da massa Aos pés do poeta A raça descansa De olho na festa E o céu abençoa Essa fé tão profana Minha gente baiana Goza mesmo que doa Abolição No coração do poeta Cabe a multidão Quem sabe essa praça repleta Navio negreiro já era E agora quem manda é a galera Nessa de cidade nação Cidadão Navio negreiro já era E agora quem manda é a galera Nessa de cidade nação Abolição No coração do poeta Cabe a multidão Quem sabe essa praça repleta Navio negreiro já era E agora quem manda é a galera Nessa de cidade nação Cidadão Navio negreiro já era E agora quem manda é a galera Nessa de cidade nação Diga Carlinhos Ogan