Quando eu cantar quero ficar molhado de suor E por favor não vá pensar que é só a luz do refletor Será minha alma que sua sob um sol negro de dor Outro corpo, a pele nua, carne, músculo e suor Como um cão que uiva pra lua contra seu dono e feitor Uma fera-animal ferido no dia do caçador Humaníssimo, gemido, raro e comum como o amor Humaníssimo, gemido, raro e comum como o amor ♪ Quando eu cantar quero lhe deixar molhada de amor E por favor não vá pensar que é só a noite ou o calor Quero ver você ser inteiramente tocada Pelo licor da saliva, a língua, o beijo, a palavra Minha voz quer ser um dedo na tua chaga sagrada Uma frase feita de espinho, espora em teus membros cansados Sensual como o espírito ou como o verbo encarnado Sensual como o espírito ou como o verbo encarnado