Anoiteço golpeando o potro Até que a noite vai embora Mateando e rondando o fogo Enquanto a acordeona chora A ânsia de ver o sol Me atormenta, me namora Se um ventena sopra as venta Amanheço arrastando espora A ânsia de ver o sol Me atormenta, me namora Se um ventena sopra as venta Amanheço arrastando espora Meu basto, arma de guerra Nesta batalha sem fim Amigo até quando um xucro Se bolca em cima de mim Guitarra, santo remédio Pra amansar saudade potra Chapéu Cury encouraçado Que encosta uma aba na outra Vira o rastro e bate o casco E a ponta desponta a poeira Me criei bolqueando vaca Nos refugos de mangueira Me criei bolqueando vaca Nos refugos de mangueira Êra, cá! A aurora chega ao pacito Com trancão de caborteira Traz grito de recolhida Que vem direto à mangueira E o caseiro meio aluado Sai no rastro das tambeira Porque o sol se criou guaxo E tá berrando na porteira E o caseiro meio aluado Sai no rastro das tambeira Porque o sol se criou guaxo E tá berrando na porteira Meu basto, arma de guerra Nesta batalha sem fim Amigo até quando um xucro Se bolca em cima de mim Guitarra, santo remédio Pra amansar saudade potra Chapéu Cury encouraçado Que encosta uma aba na outra Vira o rastro e bate o casco E a ponta desponta a poeira Me criei bolqueando vaca Nos refugos de mangueira Me criei bolqueando vaca Nos refugos de mangueira Me criei bolqueando vaca Nos refugos de mangueira Êra, cá!