Eu tenho um portão de vita Que me permite toca-lo E sempre soube do passo Onde meto o meu cavalo Pois sei quando a sorte potra Se apresenta na ramada E aperto a cincha no peito Capeando a venta rasgada Encilho o rumo na vida Que não permite omissão Eu prefiro errar peleando Do que acertar sem razão E num rodeio parado Quando maré se desgarra Eu vejo a espora cantando Pra retornar bem costeada ♪ Faz parte do compromisso Arrebanhar os perdidos Curar as chagas do campo Sem se esquecer dos caídos Lembrar que o rastro aponta Pra saída e pra chegada E por saber donde eu vim Eu escolhi minha estrada Jamais vou cortar da boca Um potro recém domado A calma volta do toso E sigo bem arranjado Quem aperta um pingo novo Por lhe faltar precaução Não merece um par de botas Com esporas no garrão ♪ Encilho o rumo da vida Que não permite omissão Eu prefiro errar peleando Do que acertar sem razão Quem aperta um pingo novo Por lhe faltar precaução Não merece um par de botas Com esporas no garrão Não merece um par de botas Com esporas no garrão