Me encontrei com a chamarrita Que vinha no corredor, No florear duma coplita, Dum tranquito assoviador. Cruzou de chapéu tapeado Batendo espora e barbela, Em direção do povoado, No rumo do rancho dela... Chamarrita! Chamarrita! Canta aqui um peão destes fundos, Pra chinoca mais bonita Que Deus fez e pôs no mundo... Fiz um laço de bom porte Do couro dum boi polaco. Pra pialá potro deu forte, Pra laçá china deu fraco. Então me disse a bendita, Que pra não arrebentá Tem que ser trança de fita Que costeia no golpiá... Chamarrita! Chamarrita! Canta aqui um índio teatino, Pra mais doce paisanita Que pealou o meu destino... Tenho um lobuno bragado Pra apartá briga de touro E um zaino destopeteado, Pra os domingos de namoro. Qual dos dois mais altaneiro Quando um quero-quero grita, Anunciando no potreiro Que vem vindo a chamarrita. Chamarrita! Chamarrita! Assim canta um domador, Pra aquela que mais palpita No peito deste cantor.