Aô trem E agora pra cantar com nós a bruta que domina Vem pra cá Gaby violeira (ao Mazzo e Gabriel) Aô trem ♪ Eu fiz a maior proeza Pras bandas do rio da morte Com outro caminhoneiro Traquejado no transporte Fui buscar uma vacada Para um criador do norte Na chegada eu presenti Que era dia de sorte Depois do embarque feito Só ficou um boi de corte ♪ O mestiço era bravo Que até na sombra investia E a filha do fazendeiro Molhando os lábios dizia Eu nunca beijei ningüém Juro pela luz do dia Mas quem montar nesse boi E tirar a valentia Ganha meu primeiro beijo Que eu darei com alegria (oh, delicia) Aô trem Vendo a beleza da moça Meu sangue ferveu na veia Eu calcei um par de esporas E passei a mão na peia Peguei o mestiço a unha Rolei com ele na areia Enquanto ele esperneava Fui apertando a correia Mas quando eu sentei no lombo Foi que eu vi a coisa feia (vixe) Simbora assim O boi saltou a porteira No primeiro corcoveado Numa ladeira de pedra Desceu pulando furtado Saía língua de fogo Cheirava chifre queimado Quando os cascos do mestiço Batiam no lageado Parou berrando na espora Ajoelhando derrotado ♪ Pra cumprir sua promessa A moça veio ligeiro Me disse: Você provou Ser peão de boiadeiro Dos prêmios que eu vou lhe dar O beijo é o primeiro Sua boca foi abrindo Seu olhar ficou morteiro Nessa hora eu acordei Abraçando o travesseiro Bom demais, Gaby violeira (Mazzo e Gabriel) Gaby violeira que honra pra nós ter você aqui (brigado meninos, sucesso)