(É Brasas, é Brasas do Forró) (Puxa o fole Didi) ♪ No dia de quinta-feira véspera de São João Avistei uma garota trabalhando num balcão De uma mercearia Naquele dia nascia a minha maior paixão Perguntei o nome dela segurando sua mão O corpo dela tremia, suava de emoção Mesmo assim ela escreveu O nome dela e me deu num simples papel de pão Senti meu primeiro amor desde aquele momento Mas o pai e a mãe dela não deram consentimento Só porque eu era pobre e eles querendo ser nobre Não fizeram casamento Para cumprir meu destino fui para o Sul do país Com ela em meu pensamento outro amor eu nunca quis Passei muito tempo ausente Com ela sempre na mente, não consegui ser feliz Aquele papel de pão que ela me entregou Com o nome dela escrito o tempo não apagou Guardo com muita alegria Pra nunca esquecer o dia que nasceu o nosso amor (E o poeta é João Caetano outra vez) (Com uma de suas canções) (Que enriquece o nosso forró) (Puxe o fole Didi, isso é Brasas) ♪ Aquele papel de pão que ela me entregou Com o nome dela escrito o tempo não apagou Guardo com muita alegria Pra nunca esquecer o dia que nasceu o nosso amor Guardo com muita alegria Pra nunca esquecer o dia que nasceu o nosso amor Guardo com muita alegria Pra nunca esquecer o dia