Alô, Fortaleza, esse é o nosso terceiro CD ao vivo
Segura, Parque do Vaqueiro!
Ê, Gaviões do Forró, 'brigado, Zé do Norte
Você puxando o fole mais o Gleiton Souza
Vamo cantar comigo, galera, 'simbora!
Atravessei a fronteira por eu ser bom violeiro
Conhecer mais um pedaço do meu torrão brasileiro
Nas costa do Uruguai, fiz milonga no terreiro
E uma fronteirista linda me chamou de milongueiro
Perguntei pra fronteirista, não sou milongueiro, não
Eu só toco essa milonga que eu fiz de prevenção
Só para ver se eu consigo o seu meigo coração
Segura o fandango, ai!
Ê, Gaviões do Forró!
(Gaviões do Forró)
Ela foi e respondeu: Poeta, sim, és tocador
Eu também sou milongueira, no violão tenho valor
Vamos dar um desafio, ganhando és merecedor
E se tocar mais do que eu, será teu o meu amor
Ela pegou o violão, tocou sem acanhamento
A primeira e a segunda, eu fiz acompanhamento
Mas depois perdi pra ela e fiquei no sofrimento
(Gaviões do Forró)
Óia' a gaviãozada acochando aí, ó!
♪
Mas depois daquela prova, por acaso, aconteceu
Pra tocar com a fronteirista, outro violeiro apareceu
Isso na primeira prova, a fronteirista perdeu
E hoje ele vive com ela, quem tá sofrendo sou eu
Adeus, fronteirista linda, magoaste meu coração
Nunca mais toquei milonga no plangente violão
Pois a milonga só trouxe para mim desilusão
Pois a milonga só trouxe para mim desilusão
Ê, Gaviões do Forró!
Aí, o homem diz assim, ó: di-di-di-di-pra, ah!
'Simbora!
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