Na neblina, a cidade amanheceu Sonolenta como os últimos boêmios E os primeiros trabalhadores matinais Com seus gorros, capotões e cachecóis A neblina dá uma certa imprecisão A paisagem fica sem definição As capelas e os velhos casarões Na neblina ficam sobrenaturais Qual, qual de vocês não acha belo Quando ela desce Quando ela deixa tudo translúcido Qual, qual de vocês não acha belo Quando ela desce Quando ela deixa tudo translúcido Na neblina os rochedos pelo mar São terríveis para quem for navegar O aeroporto, então, acende os faróis E não descem, e não sobem aviões Qual, qual de vocês não acha belo Quando ela desce Quando ela deixa tudo translúcido Qual, qual de vocês não acha belo Quando ela desce Quando ela deixa tudo translúcido Qual, qual de vocês não acha belo Quando ela desce Quando ela deixa tudo translúcido Qual, qual de vocês não acha belo Quando ela desce...