Dizer Que dói por ter sofrido tudo que eu vi aqui Sem me mexer Sem ter O impulso necessário pra me levantar Desse lugar Onde eu fiz O que podia pra não sumir Onde eu fui Um desalento estendido no chão Vem ver Que o som de quando quebra o que restou de ti não vibra mais Por ser A força necessária pra me importar E nem voltar Onde eu fiz O que podia pra não sumir Onde eu fui Um desalento estendido no chão E ainda é cedo, você diz E ainda é cedo pra quem? Talvez seja tarde Mas não perco mais o tempo que eu não vi Não quero a metade Quero tudo que levou de mim Se fosse vaidade Eu não teria ido até o fim Que seja verdade Ou não se atreva a vir Tão perto assim Anular, não se trata de confortar Quem não teria mentido? E quem disse que não há nada a temer? Me vi tremendo por dentro Vem cá e me diz que vai passar Deixa eu ficar mais um tempo? Prometo não atrapalhar A solidão é o abrigo do medo A solidão é o abrigo do medo A solidão é o abrigo do medo