Nas profundezas de minhas paixões sinceras, Onde não existe o ecoar das palavras Mora: a minha força mais bruta. Cada vez que me abala a dúvida, com os poros em descompasso, Eu sei que ela está viva. Devo dizer que estou livre apenas onde não há palavras, Devo dizer que aperto, eu mesma as minhas amarras, Cada vez que eu explico, o que dizem os meus olhos, Cada vez que eu corro, para longe de mim, Cada vez que falam mais alto os contratos. E eu?!? EU SOU UMA SELVA!!! Sou a mesma mata serena que amedronta o cantar da lua, Sou uma Deusa plena que tem medo de ser nua. Estou procurando velas para não estar sem trilha, E apago com paixão velas e brasas, Para não deixar de ser selva, Nunca.