Baixa o copo, ouve o som vê se escuta
Estufa, estufa, qual será a desculpa
Cor pálida, sintomas de febre, mal estar
Ouça o pulso fraco, sinta o cheiro está no ar
No mar, no rio contrabando de navio
Pedreira, poeira, liga o pavio que eu to loção
E o mundo arredio do mesmo jeito, doidão
Chapa o sujeito
Mas do jeito que eu vejo é suspeito e sem trilho
Falta contraste, nitidez, cor e brilho
Falta arroz, feijão, pão e milho
O mundo é mais que um lar, é um filho
E vou lutar e por ti chorar
Só lagrimas de amor eu vou derramar
Tenho paciência, fé e resistência
Espírito e essência na mesma freqüência
De onde isso vem
Pra onde tudo vai
Se a natureza é mãe quem será o pai
Eu tenho muito medo quem não tem
Tenho muito medo quem não tem
Com a máfia não se engana
Amor quero na cama
Clamada aquela dama chamada mariahuana
Cannabis dá um plin, faz cabeça sativa
Bota fogo duz meu
O mato verde pra queimar
Oh, tenho medo, vejo o mundo
Sente o tremor, se alastrou
Vírus epidêmico que se propagou
Ebóla
Termômetro se descontrola
Mãe e firma seu filho chora
Mas agora eu tenho medo
Você não está bem, em seu semblante eu vejo
A idade resiste ao baque piripáqui
Vida cheque-mate
Refaz o check up
Basta! Basta!
Querem me destruir
Sua mão bisturi
Vi sala de U.T.I.
Attack Frontal, Ultramen, Rantarú
Disque 190
Chame a S.A.M.U.
De onde isso vem
Pra onde tudo vai
Se a natureza é mãe quem será o pai
Eu tenho muito medo quem não tem
Tenho muito medo quem não tem
Sou paciente
E o mundo tá doente
Infelizmente
É vida inteligente
Paciente
E o mundo tá doente
Infelizmente
É vida inteligente