São quase duas A cidade muda Na rua ninguém Neblina e fumaça Nada além de mim me ameaça Só o vazio Por trás da vidraça E alguma coisa em mim que não passa Que embaça Uma espécie de dor E alguma coisa em mim me inquieta Me aperta Me faz ver quem eu sou Você não vê o que faz Tirou minha paz Ou volte agora Ou não venha mais Você não vê o que faz Tirou minha paz Ou volte agora Ou não venha mais ♪ São três e tanta Tudo é distância Só a lembrança Que me corrompe Só eu olhando o telefone Mas nada te alcança Madrugada insone E alguma coisa em mim Que não tem nome Se você some Se me esquece E alguma coisa em mim amanhece Já deu cinco horas Você não merece Você não vê o que faz Tirou minha paz Ou volte agora Ou não venha mais Você não vê o que faz Tirou minha paz Ou volte agora Ou não venha mais