Há muitos e muitos anos atrás
Uma família inteira morreu num circo em Niterói, em um incêndio
Aconteceu e, morreram muitas pessoas
Eu falo nessa família em especial
Porque, evidentemente, o pai sobreviveu
E até hoje anda pelas ruas do Rio de Janeiro
Cabelos compridos, roupa branca e estandarte
Pregando o amor entre as pessoas, pregando atenção, pregando carinho
Seu nome é Gentileza
Dizem que é um louco, eu digo que é um profeta
Porque já dizia isso
♪
Aiê-oh-oh-uh-oh-uh-oh-uh-oh-oh-oh
Aiê-iê
Aiê-oh-oh-uh-oh-uh-oh-uh-oh-oh-oh
Aiê-iê-eh-eh
Aiê-oh-oh-uh-oh-uh-oh-uh-oh-oh-oh-eh
Aiê-iê
Aiê-oh-eh-iê-iê-iê-eh-eh-eh
Aiê-iê-eh-eh
Feito louco, pelas ruas com sua fé
Gentileza, o profeta e as palavras
Calmamente semeando o amor à vida
Aos humanos, bichos, plantas
Terra! Terra, nossa mãe, oh
Aiê-oh-oh-uh-oh-uh-oh-uh-oh-oh-oh
Aiê-iê-oh-oh-ah-ah-eh-eh-ah
Aiê-eh-eh-iê-iê-iê-eh-eh-eh
Aiê-iê-eh-eh
Nem tudo apodrecido
De modo que se possa dizer
Nada presta, nada presta
Nem todos derrotados
De modo que não dê pra se fazer
Uma festa, uma festa
Encontrar, perceber, se olhar
Se entender, se chegar, se abraçar
E beijar, e amar
Sem medo, insegurança, o medo do futuro
Sem medo, solidão, o medo da mudança
Sem medo da vida, sem medo das gentilezas do coração
Feito louco, pelas ruas com sua fé
Gentileza, o profeta e as palavras
Calmamente, oh, semeando o amor à vida
Aos humanos, bichos, plantas
Terra! Terra! Terra, nossa mãe, oh
Aiê-oh-oh-uh-oh-uh-oh-uh-oh
Aiê-iê
Aiê-oh-oh-uh-oh-uh-oh-uh-oh-iê-iê-iê
Aiê-oh-ah
Aiê-oh-oh-uh-oh-uh-oh-uh-oh
Aiê-iê
Aiê
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