A chave de si só você pode abrir Tem que se arriscar a fazer Tem que se arriscar a entrar Para dentro de si Para descobrir o viver A chave de si só você pode abrir Tem que se arriscar a fazer Tem que se arriscar a entrar Para dentro de si Para descobrir o viver Meu Deus, que medo que dá Não saber o que vou encontrar Mesmo assim vou abrir Mesmo assim vou abrir Mesmo assim vou abrir A casa não tem porta A casa não tem janela A casa é cheia de graça A casa é toda engraçada E por acaso a casa é você (por acaso a casa é você) E por acaso a casa é você (por acaso a casa é você) Por acaso a casa é você (por acaso a casa é você) E por acaso a casa é vo... Por acaso a casa é você ♪ Inesperar da mente Nada, nada, nada Nada, nada, nada Inesperar ♪ Na lida do dia, no corpo do mundo Na pista de tudo, no meio da vida Grita no fundo e acorda no sonho O vagabundo átomo se arrepia Na dura cabeça, na pele, na pedra É água pros zóio, é festa no corpo Sem ela no mundo quase asfixia Salve a poesia! ♪ 1, 2, 3, 4 No rio chega de canoa (o inesperado) Na alma pinta uma lagoa (o inesperado) E o vento traz a boa nova (que já chegou) Na pena de uma gaivota Que balançou a lagoa ou a serena Que balançou a lagoa ou a serena ♪ Alô? Alô, é da casa do núcleo atômico? Pois não Vocês tem prótons, elétrons ou nêutrons? Só trabalhamos com vácuo No rio chega de canoa (o inesperado) Na alma pinta uma lagoa (o inesperado) E vento traz a boa nova (que já chegou) Na pena de uma gaivota Que balançou Na pena de uma gaivota Que balançou, que balançou Que balançou, que balançou Que balançou, que balançou, que balanceia ♪ 1, 2, 3, 4... No rio chega de canoa (o inesperado) Na alma pinta uma lagoa (o inesperado) O vento traz a boa nova (que já chegou) Na pena de uma gaivota Que balançou