"Eu acho que, eu acho que é, é uma coisa profética Já está na profecia, isso, acho que é um primeiro vômito O primeiro anúncio: olhe lá cumpadi, aterrou? Então vamo lá. As portas do edificio tão fechadas e quem dançou fui eu Que o carro, sabe? Foi jogado pra cima e arrebentou o carro todo Quer dizer e ainda bem que são pra segurar a barra de onda, sabe? Eu tô a favor, a onda tá certa, a onda tá certa O que tá errado é esse negócio de aterro Tomara que arrebente os edifício tudo aí Você tá entendendo? A natureza tá certa" ♪ Quem mora atrás do olho tem que resolver Atrás do olho tem que resolver Atrás do olho tem que resolver Atrás do olho tem que resolver O mundo novo mora atrás do olho Mora dentro do tesouro que está dentro de você Estando dentro de você adentre fundo até o fora Esse é o enigma que eu lhe dou pra resolver Atrás do olho tem que resolver Atrás do olho tem que resolver Atrás do olho tem que resolver Atrás do olho tem que resolver Se for preciso eu lhe dou um espelho Mas garanto meu amigo, isso não vai resolver O problema tá do lado de dentro de quem vê E é preciso olhar pra dentro para poder resolver E atrás do olho poder pra resolver Atrás do olho poder pra resolver Atrás do olho poder pra resolver Atrás do olho poder pra resolver Superstições, mitologias muitos deuses Ora, ora meu amigo deixe disso por favor Super visão interior é a melhor indicativa Resolver olhar para dentro pelas lentes do amor Atrás do olho, as lentes do amor Atrás do olho, as lentes do amor Atrás do olho, as lentes do amor Atrás do olho, as lentes do amor São lentes de contato as lentes do amor São lentes de contato as lentes do amor Contato imediato de primeiro grau Contato imediato é de primeiro grau Portanto, faça logo a sua cirurgia Cirurgia do amor cura toda miopia Não lhe deixa olhar pra dentro com clareza e precisão Os mistérios contornados pela mão da criação Atrás do olho a mão do criador Atrás do olho a mão do criador Atrás do olho a mão do criador Atrás do olho a mão do criador De uma maneira ou de outra É o tempo e a sua desenvoltura Nos proporcionando possibilidades de nos atrevermos Nos refazermos em movimento com o espaço Em pensamento e intuição com o próprio tempo É o meu existir em desfile aberto Por entre as existências todas É o tempo e a sua desenvoltura Renovando os estados de consciência Através das constantes travessias Das incessantes batalhas Que nos trincam as cascas Nos trocam as peles Amolecem o leito e o peito E a cada passo fortalecem o coração No tempo e no espaço deixo rastros Deixo jeitos, deixo risos, deixo choros Deixo histórias, deixo glórias, deixo perdas Deixo sortes gastas e presentes do azar Deixo, deixo, deixo e deixo Até que minhas percepções acessem a fenda Um portal, um estreito laço entre as dimensões Onde meu espírito observa-se vívido e vivo Reconhece a si mesmo dentro de um corpo re-habitado Realmado, reamado e desarmado Pela resiliência que nos sorri Com a sabedoria dos saltos E a experiência das quedas