Poucas ideia, poucos amigo Muito dinheiro na caminhada, poucos inimigo Maloka viva, sobrevivência Poucos inimigo, poucas ideia Poucos amigo na caminhada Muito dinheiro, muita ideia Vigia sua língua, preserva sua alma Uma vez o meu Deus me falou A milícia mata, os racista mata Mas meu povo que sente essa dor Cê plantou bala, cê vai colher tiro Cê mete a cara, nós puxa o gatilho Canela seca, bala, hollowpoint Com chumbinho no bico jaz, é seu destino Salvador tenebroso tipo o inferno Pelos beco, puro sangue, olhar discreto Alquimista de 40 Vendendo água no deserto Seu ice, seu drip enfio no seu cu Meu gueto precisa de educação Tá tudo estranho, só o céu azul A cadeia cheia, superlotação Relatando a vida real De XRE sem laço de presente Deus me livre de ser normal História viva, mais um sobrevivente Tipo os canto dos paraFAL Os pedido do brilho na estrela candente Não existia fome e nem facção Nem polícia matando inocente Cê faz o quê pela sua quebrada? Cê faz o quê pelos seus irmãos? Maloka viva, rap de rajada Tipo um remédio, cura depressão Informação, revolução Tipo passar a visão e se manter vivo Na caminhada, poucos inimigos Poucas ideias e poucos amigos De peça falsa, corrente falsa Cara feia não mata ninguém Pipoca no carnaval, Olodum Terça-feira de benção é de lei Baixa o vidro, deixa o vento bater Nostalgia, lembrei que eu tô vivo Lembrei da voz, tô seguindo a luz Vendo as almas que falam comigo (Ravi) Sinta o cheiro do meu gueto Sinta o calor da minha cidade Linha 8, mó' respeito Cartão postal que você não invade Sinta o cheiro do meu gueto Sinta o calor da minha cidade Na Gamboa, mó' respeito Cartão postal que você não invade Maloka viva na caminhada Poucos inimigo, poucas ideia Poucos amigo, muito dinheiro na caminhada Poucos inimigo Maloka viva, sobrevivência Pouco inimigo, poucas ideia Poucos amigo na caminhada Muito dinheiro, muitas ideia