Naquele forró descadeirei, meu mano
Na cintura dela o nego perde o rebolado
Rebolando, descadeirei, meu mano
E o pau do pavilhão balançando
Naquele forró descadeirei, meu mano
Na cintura dela o nego perde o rebolado
E rebolando, descadeirei, meu mano
E o pau do pavilhão balançando
Naquele forró descadeirei, meu mano
Na cintura dela o nego perde o rebolado
Rebolando, descadeirei, meu mano
E o pau do pavilhão balançando
Isto uns dia, oi dançar na taboca
Na casa de Dino Doca, fuzuê de farinhada
Mulher tinha de fazer lameiro
Tava dando na canela, fartura danada
Tinha menina de doze a quinze anos
Que tava desabrochando, moça intitulada
Largada, viúva, mulher solteira
Dengosa e faceira, tinha mulher casada
Entrei no forró pra poder dançar uma parte só
Com a fia da mulher de Arnaldo, enteada de Ló
Vem cá, meu bem, no cangote da nega fungando
Quando vi o pau comeu o diabo da mulher tinha dono
Naquele forró descadeirei, meu mano
Na cintura dela o nego perde o rebolado
Rebolando, descadeirei, meu mano
E o pau do pavilhão balançando
Naquele forró descadeirei, meu mano
Na cintura dela o nego perde o rebolado
E rebolando, descadeirei, meu mano
E o pau do pavilhão balançando
Naquele forró descadeirei, meu mano
Na cintura dela o nego perde o rebolado
E rebolando, descadeirei, meu mano
E o pau do pavilhão balançando
Foi um tendepá lá dentro
Meteram o facão no Bento da cumade Vanda
Ranulfo deu mão pilãozada
Pegou na cara de Joca, escanxou uma banda
Naquele rapapé danado
A luz se apagou festa de lobisomem
Tomaram de conta da porta
Não pudia correr ninguém nem mudar de nome
Entrei no forró pra poder dançar uma parte só
Com a filha da mulher de Arnaldo, enteada de Ló
Vem cá, meu bem, no cangote da nega fungando
Quando vi o pau comeu o diabo da mulher tinha dono
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Entrei no forró pra poder dançar uma parte só
Com a filha da mulher de Arnaldo, enteada de Ló
Vem cá, meu bem, no cangote da nega fungando
Quando vi o pau comeu o diabo da mulher tinha dono
Naquele forró escaderei, meu mano
Na cintura dela o nego perde o rebolado
Rebolando, escaderei, meu mano
E o pau do pavilhão balançando
E jura que coisa gostosa
Que forrozinho maravilhoso
E a receba, de onde vem isso meu filho?
Eu acostumo dizer Xangai
Que o bambuzinho tremeu
Da areia branca com a vareda
Os poços e o bunitizinho e flor
Na beira do Rio Palma
Palmas, divisa de Goias com Bahia
Hoje Tocantins, no pé da serra geral
Meu vizinho
Escuta, todo final de semana fazer um forró
Mas quando uns fio de um camisa preta chegava
Saia encrenquera preta
Logo era um cangapé de briga lá pra dentro
Que só vendo
Mas nisso Ló, já tinha preparado uma piabanhazinha
Com dendê e uma pimenta roxa
E não faltava cachaça no meu vestimento, moço
Aguenta, até o sol amanhecer
Naquele forró descadeirei, meu mano
Na cintura dela o nego perde o rebolado
E rebolando, descaderei, meu mano
E o pau do pavilhão balançando
Naquele forró...