Se o que nos consome fosse apenas fome Cantaria o pão Como o que sugere a fome Para quem come Como o que sugere a fala Para quem cala Como que sugere a tinta Para quem pinta Como que sugere a cama Para quem ama Palavra quando acesa, não queima em vão Deixa uma beleza posta em seu carvão E se não lhe atinge como uma espada Peço, não me condene, oh, minha amada Pois as palavras foram pra ti, amada Pra ti, amada Oh, pra ti, amada Palavra quando acesa, não queima em vão Deixa uma beleza posta em seu carvão E se não lhe atinge como uma espada Peço não me condene, oh, minha amada Pois as palavras foram pra ti, amada Pra ti, amada Oh, pra ti, amada Pra ti, amada Pra ti, amada Oh, pra ti, amada