No braço desta viola quero contar quem eu sou No meu tempo de menino este caso se passou Fiquei ciente da história porque meu pai me conto O velhinho foi falando com a voz quase apagando Do seus olhos marejando... Duas lágrimas rolou... Meu filho nunca duvide do poder do criador O retrato de um boi preto nesta hora me mostrou Esse boi é o soberano que um dia lhe salvou Não me sai mais do sentido quando eu vi você perdido Na hora fiz um pedido... E o milagre Deus mandou Na cidade de Barretos muita gente presenciou O passar de uma boiada com destino ao matador Repiquei o meu berrante quando a boiada estorou Nesse momento tirano você estava bricando Quando o boi Soberano... Na sua frente parou Os grito dos boiadeiro de muito longe escutou A rua cobriu de poeira quando a boiada passou Quem assistiu a passagem de emoção até chorou Esse boi lhe defendia com tamanha valentia Que até chorei de alegria... E o povo se admirou Este caso do passado assim meu pai me contou Do milagre acontecido eu fiquei conhecedor Fui crescendo e fiquei moço hoje sou um cantador Vou seguindo meu destino e por um milagre divino E eu sou aquele menino... Que o Soberano salvou