Ana Rosa casou com Chicuta Um caipira bastante atrasado Levava a vida de carreiro Fazendo transporte era o seu ordenado Tinha um ciúme doentio pela moça Que dava pena do coitado Batia na pobre mulher Com a vara de ferrão de bater no gado, ai Resolveu abandona o marido Porque a vida já não resistia Quando chegou em Botucatu Aquela cidade toda dormia Só encontrou uma porta aberta Mas ali não entrava família Resolveu contar sua história E se abrigar até no outro dia O Chicuta quando chegou em casa Ana Rosa não encontrou Ele arreou sua besta E como uma fera a galope tocou Na chegada de Botucatu Pra um caboclo ele perguntou Seu moço essa mulher Lá nas fortunata vi quando ela entrou, ai Num barzinho ali na saída Sem destino resolveu chegar Encontrou com um tal Menegildo E com o Costinha pegou conversar Vocês querem pegar uma empreitada Só se for pra não trabalhar Pra matar a minha mulher Minha proposta vai lhe agradar, ai O Costinha montou a cavalo E tocou lá pra fortunata Conversando com Ana Rosa Disse que era um tropeiro da zona da mata Meu patrão lhe mandou uma proposta Diz que leva e nunca lhe maltrata Seu marido anda a sua procura Jurou que encontrando ele te mata Ana rosa montou na garupa E o cavalo saiu galopeando Quando chegou no lava-pé Aonde os bandidos já estava esperando Quando ela avistou seu marido Para todo santo foi chamando Vou perder minha vida inocente Partirei com Deus desse mundo tirano, ai Derrubaram ela da garupa Já fazendo cruel judiação Foi cortando ela aos pedaços Uma preta assistindo a cruel judiação Foi correr dar parte a autoridade Já fizeram imediata prisão Hoje lá construíram uma igreja Tem feito milagre pra muitos cristão, ai