Lua branca que às vezes vem à cidade Só para trazer saudade dos meus tempos lá da roça Em noite escura você vinha sorrateira Nem precisava fogueira no terreiro da palhoça Ali a gente com a viola frente ao peito Sem tristeza e preconceito, vivia sempre a cantar Jamais pensei que o destino traiçoeiro Separasse o seresteiro do sertão e do luar Lua branca, obrigado da visita Sempre meiga e bonita, como eu te conheci Estou morando em casa nobre na avenida Lua branca, és minha vida e jamais te esqueci ♪ A palhoça no terreiro não existe Só a natureza triste lamentando a sua dor Em noite escura tu ali nem faz parada Não se sente inspirada sem poesia e cantador Minha viola veio comigo pra cidade E choramos de saudade quando você aparece Lua branca, venha sempre com encanto Para acalentar o pranto desse alguém que não te esquece Lua branca, obrigado da visita Sempre meiga e bonita, como eu te conheci Estou morando em casa nobre na avenida Lua branca, és minha vida e jamais te esqueci Lua branca, obrigado da visita Sempre meiga e bonita, como eu te conheci Estou morando em casa nobre na avenida Lua branca, és minha vida e jamais te esqueci