Sobre às margens de uma estrada Uma simples pensão existia A comida era tipo caseira E o frango caipira era o prato do dia Proprietário, homem de respeito Ali trabalhava com sua família Cozinheira era sua esposa E a garçonete era uma das filhas ♪ Foi chegando naquela pensão Um viajante já fora de hora Foi dizendo para a garçonete Me traga um frango, vou jantar agora Eu estou bastante atrasado Terminando eu já vou embora Ela então respondeu num sorriso Mamãe tá de pé, pode crer, não demora ♪ Quando ela foi servir a mesa Delicada e com muito bom jeito Me desculpe, mas trouxe uma franga Talvez não esteja cozida direito O viajante foi lhe respondendo Pra mim franga crua talvez eu aceito Sendo uma igual a você Seja à qualquer hora também não enjeito ♪ Foi saindo de cabeça baixa Pra queixar ao seu pai a mocinha Minha filha, mate outra franga Pode temperar, porém não cozinha Vou levar esta franga na mesa Se bem que comigo a conversa é curtinha É a coisa que mais eu detesto Ver homem barbado fazendo gracinha ♪ Foi chegando o velho e dizendo Vim trazer o pedido que fez Quando o cara tentou recusar Já se viu na mira de um schimith inglês O negócio foi limpar o prato Quando o proprietário lhe disse cortês Nós estamos de portas abertas Pra servir à moda que pede o freguês