Tudo que eu pense, que eu faça, que eu diga Se eu digo o que quero não é o que eu quero Um corpo estendido, um carro enguiçado Na praia, no asfalto, na roça, no espaço O infinito é a linha da fissura E o que ta dentro é a dobra do fora Tudo é ruína e desde o início A linha de fuga, o buraco na estrada É tudo objeto, até o complemento O fragmento de um sabonete E no começo era a cópia da cópia Um corpo na cama, um fósforo aceso Tudo que eu pense, que eu faça, que eu diga Se eu digo o que quero não é o que eu quero Um corpo estendido, um carro enguiçado Na praia, no asfalto, na roça, no espaço