Vagabundo nato, prato cheio aos maus do mundo Aos segundos lanço aposta, quantos tic tacs pros fantasmas Mais imundos se enjoarem de estudar o caos a fundo São imunes aos venenos por crescer na bosta O que prova a influência do terreno Zona norte do começo até agora ta entendendo? Mas dessa vez não importa tanto a origem Eu vim pra por fogo no mundo só pra ver chover fuligem Bom, lenha pra fogueira não falta se vem de crises E assim cresci, como tudo que tem raízes Limitado a minha própria ambição Que me leva ao infinito sem tirar os pés do chão Infelizmente meu limite ainda não permite que eu traga presente A quem ontem não acreditava no futuro. Maduros, crianças no escuro Que por puro receio do mundo da seus gritos Detrás do muro pois sempre foi mais seguro Nós por nós pra manter olhos abertos Nós por nós pra manter os pés no chão Pra se afogar ou navegar em mar aberto Nós por nós é questão de evolução Nós por nós pra manter olhos abertos Nós por nós pra manter os pés no chão Pra se orgulhar de trilhar o caminho certo Nós por nós é questão de evolução 1, 2, 3 Ex-cego, ex-surdo, ex-mudo Estudo é escudo és tudo estado crítico de olhares Milhares de malabares com mentiras, vampiras e jugulares pro banquete Militares em teste, ignorância hoje em dia distribui os próprios cassetetes Até revolução já ganhou tiétes, e o gado se enfileira tipo tétris Bem vindo a minha mente minha mansão, ou só tuneis do esgoto Obra prima do canhoto ponto cego na canção Pondo prego em coração, dando nós no seu pulmão Com pós graduação em mudar a direção Destaque é exclusão o segredo não é ser aceito O tal do dom do camaleão pra mim não passa de defeito Sobrevive quem se adapta? Teoria que na prática não existe Na verdade, sobrevive quem resiste Ok, terceira parte parte três, terceiro verso Voltei mais forte com um porte ilegal de terço Que me fez entender que confiança na selva Tem tanta utilidade quanto internet wi-fi no berço Moleque não vai disperso tem fé que não vale o preço Fim do conforto, ponto, sim! Novo começo Poeta não nasce em verso, imerso no novo esporte Nunca contei com a sorte e se a morte chamar eu desço Rezo, por novos pecados, progresso em nossos trajetos Não peço, punhos fechados, a cegos de olhos abertos Não nego, vantagem eu vejo, em vira-los pra beira do abismo E prego, que visto do avesso, há beleza num exorcismo Mas, não elimine meus demônios, os ensine Não sei se sou concorrência ou cliente do constantine Já nasci, já morri em tantos encontros da caneta com o papel E eu nem sempre fui pro céu Nós por nós pra manter olhos abertos Nós por nós pra manter os pés no chão Pra se afogar ou navegar em mar aberto Nós por nós é questão de evolução Nós por nós pra manter olhos abertos Nós por nós pra manter os pés no chão Pra se orgulhar de trilhar o caminho certo Nós por nós é questão de evolução