Mastro não ostenta bandeira branca Meu lado emotivo é devoto, amor ao próximo Mas o ódio é recíproco Cês pediram, então toma Avisa os cuzão e os bico Que os filha da puta tá de volta Apartidário, acorreligionário, arreligioso Olho por olho na guerra de todos contra todos É pedir demais, né? Indulgência a falso oportunista Se nem minhas filhas pega boi no meu senso de justiça Sucessor da eloquência subversiva, ativista Meus versos ainda ostentam o drama das crise empírica Educação proibida, funcional A destreza oculta, maestria, fruto do caos Sem partido, patrocínio de porra nenhuma Herança aculturado o paradoxo da ignorância Salvo pelos livro, em tributo aos nossos falecido A afronta, vão ter que conviver com meu sorriso Contrariando o estrategista pós abolição Com os cu com ar de superior em choque Perante à expressão Avisa pra esses cuzão preparar a cova O açoite enfiar no rabo Que hoje eles terão um cadáver, não um escravo É fogo retaliatório, processo de resiliência Sem bondade aos ingratos, odeio quem me odeia Por que não odiar meus inimigos? Ora Se meu amor nunca teve espaço em sua misericórdia É a voz dos corpos esquecidos no cemitério dos vivos Subversivo, alusivo a lágrima dos desvalidos Em nome dos filhos, em tributo aos nossos falecidos A286 retaliando falsos ídolos É a voz dos corpos esquecidos no cemitério dos vivos Subversivo, alusivo a lágrima dos desvalidos Em nome dos filhos, em tributo aos nossos falecidos A286 retaliando falsos ídolos Cansado de ver os meu como eu, cego Vítima de bala perdida em meio tiroteio de ego No comércio de picuinha Morrer pela causa que cês tanto prega Mas só vive em teoria O bagulho é selva, eu sei que o instinto é competitivo Mas fazem questão de expor O pobre preto ao mais ridículo Cês 'tão confuso e confundindo os moleque tudo Nunca que buceta e bunda vão ser símbolo da luta Foi sangue grosso no chão, a carne viva, feio Fratura exposta de membro por linchamento Se não for pra ser feito Strange Fruit, renuncio o cargo Dispenso a honra dos clássico pra morrer no anonimato Aqui bondade pagam com maldade, infelizmente Protagonizam o que combatem publicamente A maior parte dos santos é fraude E não raras vezes, discurso coletivo É de singular interesse É a pequena morte das grandes massas, vai vendo Onde fazer o bem não me priva do ódio alheio O fim justifica os meios, normal Quem não mais espera compaixão do próximo Não teme o mal Quando os dez mandamentos se limita às escrituras São nicotina e cafeína que faz a civilização Cês extinguem amor próprio, exige respeito recíproco? A286 retaliando falsos ídolos É a voz dos corpos esquecidos no cemitério dos vivos Subversivo, alusivo a lágrima dos desvalidos Em nome dos filhos, em tributo aos nossos falecidos A286 retaliando falsos ídolos É a voz dos corpos esquecidos no cemitério dos vivos Subversivo, alusivo a lágrima dos desvalidos Em nome dos filhos, em tributo aos nossos falecidos A286 retaliando falsos ídolos